Presidente Lula e governador João Azevêdo inauguram complexo de energias
22 mar 2023 - BrasilO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da inauguração de um complexo de energias renováveis no município de Santa Luzia, no Sertão paraibano, ao lado do governador João Azevêdo (PSB), do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da primeira-dama Janja Silva. Segundo o governo, esse é o primeiro complexo do Brasil que integra a geração de energias eólica e solar fotovoltaica.
Com um investimento de cerca de R$ 3 bilhões, o projeto destaca-se pela ação simultânea entre os parques eólico e solar, com o uso da mesma subestação e das linhas de transmissão. O empreendimento se estende por uma área de 8,7 mil hectares nos municípios paraibanos de Santa Luzia, Areia de Baraúnas, São José de Sabugi e São Mamede.
Cerca de 250 famílias da região foram beneficiadas com o arrendamento de terras para a instalação dos aerogeradores e painéis fotovoltaicos. A energia gerada pelo complexo é de 0,6 gigawatts, suficiente para abastecer 1,3 milhão de residências por ano.
O presidente Lula não discursou nem falou com a imprensa. Após a visita a Santa Luzia, a comitiva presidencial seguiu para cumprir agenda em outros estados do Nordeste.
Após a inauguração, o governador João Azevêdo falou com a TV e Rede Diário do Sertão sobre a possibilidade de investir esse tipo de complexo na região de Sousa.
“A instalação de parques é uma atividade muito mais privada, e é a partir dos estudos econômicos e financeiros que as empresas realizam que determinam aonde elas querem investir. Não é o Estado que define qual é o local que deve ser implantado. Mas as empresas vão identificando locais onde você tem uma melhor relação, por exemplo, entre a altura da torre e a quantidade de evento que passa”, explica o governador.
João Azevêdo também explicou a situação da obra de pavimentação da Avenida Perimetral Oeste, no município de Sousa, que a princípio tinha previsão de entrega para março de 2022. Segundo ele, a obra tem atrasado porque o Estado está tendo que suspender contratos com empresas licitadas porque elas não estão cumprindo com o cronograma prometido. E para contratar outra empresa, é preciso passar por processos burocráticos legais que demoram.
Fonte: Diário do Sertão