Professora imobiliza agressor para salvar vítima de ataque em escola de SP
27 mar 2023 - DestaqueUma professora da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Sul de São Paulo, imobilizou o estudante que atacou educadores e alunos dentro da sala de aula na manhã desta segunda-feira (27) e outra o desarmou.
Câmeras de segurança da unidade registraram o momento em que ela contém o agressor para salvar outra vítima
Segundo o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, o ato evitou uma tragédia maior.
Entenda o que aconteceu
- Ataque ocorreu na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Sul da capital, na manhã desta segunda-feira (27);
- Um estudante de 13 anos, do 8º ano, esfaqueou quatro professoras e um aluno dentro da escola;
- Enquanto ele atacava uma das vítimas, Cinthia, uma professora de educação física, conseguiu imobilizá-lo, e outra professora, Sandra, o desarmou;
- Logo depois chegaram agentes da Ronda Escolar, e o aluno foi encaminhado a uma delegacia
- As cinco vítimas foram socorridas e levadas a hospitais da região;
- A professora de ciências Elisabete Tenreiro, de 71 anos, levou cinco facadas. Ela teve uma parada cardíaca após ser atacada e não sobreviveu;
- Ao ficarem sabendo do ataque, pais se dirigiram à escola, para retirar os filhos.
Quatro professoras e um aluno foram esfaqueados manhã desta segunda-feira (27) dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, segundo o governo de São Paulo. Uma das professoras morreu.
Elisabete Tenreiro, 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário, da USP.
Inicialmente, a polícia havia informado que dois alunos tinham sido atingidos. Um deles, porém, foi socorrido em estado de choque, mas sem ferimentos.
A outra criança ferida sofreu um corte no braço e foi levada a um hospital da região. Segundo a mãe de outro aluno, ele tentou salvar uma das professoras e ficou ferido superficialmente.
Uma das professoras foi levada para o Hospital das Clínicas e o outra para o Hospital Bandeirantes.
O secretário estadual da Educação, Renato Feder, disse que o agressor tinha pedido transferência e estudava na unidade desde o começo deste ano.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) que cumpre agenda fora do país, lamentou por meio das redes sociais “Não tenho palavras para expressar a minha tristeza”, escreveu ele. O estado de São Paulo decretou luto de três dias pela morte da professora.
O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também lamentou o ataque. “Uma tragédia que nos deixa sem palavras”, disse.