E agora José?: Cajazeiras a terra que ensinou a Paraíba a ler, falta gestão

26 out 2023 - Destaque / Política

E agora José?: A situação financeira do município de Cajazeiras estaria à beira de um colapso geral. Segundo relatos que correm nos bastidores da gestão do prefeito José Aldemir, os cofres públicos municipais vêm acumulando débitos astronômicos com salários atrasados dos servidores contratados e comissionados, não repasse aos bancos dos empréstimos consignados e dívidas consideradas impagáveis junto a fornecedores que já ultrapassariam a cifra de R$ 20 milhões. (vinte milhões de reais).

EagoraNo caso específico dos servidores contratados e comissionados, alguns prestadores já estariam próximos de completar o terceiro mês sem receber salários. A situação é mais grave entre os profissionais da Saúde, em que até mesmo os efetivos tiveram que ameaçar paralisação para receber seus vencimentos.

E agora José?: Outro problema que vem dando dor de cabeça aos servidores de Cajazeiras é o não repasse em dia dos valores referentes aos empréstimos consignados junto aos bancos, em especial à Caixa Econômica Federal. Segundo relatos, a instituição vêm notificando diretamente os funcionários pela não quitação das parcelas, sendo que os valores são descontados diretamente na folha.

E agora José?: A situação de vários fornecedores da Prefeitura de Cajazeiras também é temerosa. Na Secretaria de Saúde, as informações são de que dívidas com laboratórios e setor de medicamentos estariam totalmente fora do controle. Somando aos débitos com fornecedores de outros setores, a dívida total da atual gestão de José Aldemir já ultrapassaria com folga os RS 20 milhões. Há rumores ainda do não repasse para o INSS, além de pendências junto IPAM.

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,

e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?

e agora, José?

Está sem mulher,
está sem carinho,
está sem discurso,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Letra Paulo Diniz

 

Blog do Geraldo Andrade / Jornal Paraibano