Trégua de 4 dias entre Israel e Hamas entra em vigor; 50 reféns serão libertados nesta sexta; ACOMPANHE

• O 1º acordo desde o início da guerra prevê libertação de 150 palestinos presos em Israel; reféns só serão soltos a partir de sexta (24).

• Trégua de quatro dias começou às 7h desta sexta (2h, no horário de Brasília).

• Na Faixa de Gaza, o Itamaraty aguarda autorização para repatriar 86 pessoas que estão no território.

• Tanques de Israel deixam Gaza, e palestinos começam a voltar para casa

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  Hamas já libertou quatro reféns israelenses antes do acordo; relembre

  Antes do acordo que prevê a libertação de 50 reféns israelenses a partir desta sexta-feira (24), o grupo terrorista Hamas já havia liberado quatro reféns.

  As primeiras pessoas resgatadas foram Judith e Natalia Raanan, no dia 20 de outubro. As duas são mãe e filha. Antes de serem sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza, as vítimas, cidadãs dos EUA, estavam em um kibutz de Nahal Oz, no sul de Israel.

  A segunda dupla foi formada pelas israelenses Nurit Cooper, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85. Segundo o governo israelense, porém, os maridos das duas idosas seguiram detidos como reféns.

  Autoridades palestinas dizem que Israel vai liberar 39 prisioneiros;15 deles são adolescentes

  A Comissão para Assuntos de Prisioneiros da Autoridade Palestina divulgou uma lista com 39 nomes de prisioneiros palestinos nesta sexta-feira (24) em troca de 13 reféns israelenses mantidos em Gaza, informou o jornal New York Times e a agência Reuters.

  Dos presos, 24 são mulheres e 15 são adolescentes do sexo masculino. A maioria é de Jerusalém Oriental e das cidades de Nablus e Ramallah, na Cisjordânia.

  A maioria dos adolescentes foi preso por incitação e jogar pedras, além da acusação de “apoiar terrorismo”.

  Há 54 minutos

  Chefe do Hamas diz que está comprometido com trégua e liberação de reféns

  O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou nesta sexta-feira (24) que está comprometido com o sucesso da trégua e o acordo para a liberação dos reféns, desde que “Israel também esteja comprometido”.

  Israel divulga protocolo para soldados receberem crianças reféns

  O governo de Israel emitiu diretrizes sobre como os soldados israelenses e outras autoridades devem receber as crianças reféns que devem ser liberadas nesta sexta-feira (24) pelo grupo terrorista Hamas, informou o jornal New York Times.

  De acordo com as instruções, os soldados, provavelmente os primeiros a acompanhar os reféns, devem apresentar-se pelo nome; oferecer a mão ou pedir permissão para levantar uma criança com dificuldade de andar; e não devem responder às perguntas das crianças sobre o paradeiro dos pais que possam ter sido mortos ou permanecer em cativeiro.

  As instruções aconselham os soldados a responder da seguinte forma: “Querido, sinto muito, não sei. Meu trabalho é levá-lo para um local seguro em Israel. Lá, pessoas que você conhece estarão esperando por você e responderão todas as suas perguntas.”

  

  Prisioneiros palestinos chegam a prisão militar israelense antes de serem libertados

  Prisioneiros palestinos chegaram à prisão militar israelense, Ofer, perto de Ramallah. Eles serão libertados nesta sexta como parte do acordo entre Israel e o grupo Hamas para libertar reféns israelenses em Gaza.

  

  Ônibus transporta prisioneiros palestinos para prisão militar em Israel (Foto: Ammar Awad/Reuters)

  Imagens registradas pela agência de notícias Reuters mostram militares israelenses montando guardas enquanto um ônibus transporta os prisioneiros na Cisjordânia ocupada por Israel. Eles estavam em outra prisão israelense.

  Há 1 hora

  Forças Armadas de Israel preparam locais para receber reféns libertados pelo Hamas

  As Forças Armadas de Israel (IDF) publicaram um vídeo nas redes sociais com imagens dos preparativos para receber os reféns libertados da Faixa de Gaza. A postagem chegou a ser apagada e republicada.

  Nas imagens, é possível ver brinquedos, cobertores e itens de higiene pessoal. “Concluímos os preparativos para receber os reféns libertados após o retorno para Israel de Gaza”, diz o texto.