Na inauguração da agência do INSS de Sousa, ministro afirma que meta é reduzir espera, 30 dias

20 jan 2024 - Destaque / Brasil

O ministro da Previência Carlos Lupi falou sobre os esforços que o atual Governo Federal tem feito para reduzir o tempo de resposta das filas de espera dos cidadãos que dão entrada em benefícios

Durante a cerimônia oficial de inauguração da reforma e ampliação da agência do INSS em Sousa, no Sertão paraibano, o ministro da Previência Carlos Lupi falou sobre os esforços que o atual Governo Federal tem feito para reduzir o tempo de resposta para as filas de espera dos cidadãos que dão entrada em benefícios.

Segundo Lupi, quando ele assumiu a Previdência havia uma demanda reprimida de cerca de 2 milhões de pessoas e uma espera média de 80 dias. Hoje são 1,5 milhão e uma média de 47 dias para dar resposta ao usuário. A meta do Ministério da Previdência é que a resposta seja, em média, num prazo de 30 dias.

“Nós estamos trabalhando para que, até o final do ano, no mesmo mês que a pessoa dê entrada, tenha alguma resposta, ou seja, tudo sendo feito em trinta dias, porque é impossível você acabar uma fila se todo mês entra um milhão de pessoas pedindo algum tipo de coisa”, justifica o ministro.

Entre tantos problemas deixados pelo governo anterior, Carlos Lupi herdou uma demanda reprimida alta no INSS, mas ele afirma que nunca prometeu “zerar a fila”, e sim reduzir a um patamar aceitável.

“Eu nunca falei zerar a fila, eu falei colocar a fila em 45 dias. Por que eu falo isso? Porque todo mês nós recebemos um milhão de pedidos. Então, é impossível você resolver essa situação se todo mês você tem uma demanda. Eu estou querendo enquadrar tudo em trinta dias, ou seja, o que a pessoa pedir, em trinta dias ela vai ter a resposta, positiva ou negativa, porque tem muita gente que está em espera e não cumpriu as exigências, muita gente que ainda precisa de algumas pendências que não dependem da Previdência.”

Ministro da Previdência, Carlos Lupi, na agência do INSS de Sousa-PB (Foto: Fernanda Laise/Diário do Sertão)

Lupi cita alguns setores fundamentais que precisam de melhorias na rede de atendimento do INSS, como o digital, o atendimento humano e, principalmente, a perícia médica, que sofre com a escassez de profissionais para dar conta da demanda.

“Nós temos poucos peritos, principalmente nesse Brasil que eu chamo de ‘Brasil profundo’, o Brasil mais distante”, disse ele. “Mas não é mágica, isso não resolve de um dia pro outro, é muito trabalho, muita seriedade e muito respeito à população”, completa.