Casal Braiscompany é condenado a 149 anos de prisão; veja a sentença para mais 8 réus
14 fev 2024 - Destaque / Notícias / PolicialO casal Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias foi condenado a 88 anos e 7 meses e 61 anos e 11 meses respectivamente, pela Justiça Federal. Junto com outros oito réus, eles foram considerados culpados por participação em um esquema de fraudes. A decisão foi proferida pelo juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal em Campina Grande.
A condenação inclui penas severas para os envolvidos, somando um total de 149 anos de prisão. Além disso, o tribunal determinou que eles devem reparar danos patrimoniais no valor de R$ 277 milhões, bem como pagar R$ 100 milhões em danos coletivos.
O processo teve início após o Ministério Público Federal denunciar 13 pessoas por envolvimento nas atividades ilícitas. Desde 16 de fevereiro, quando ocorreu a primeira fase da Operação Halving da Polícia Federal, o casal está foragido.
A lista completa dos réus condenados e suas respectivas penas é a seguinte:
Antônio Inácio da Silva Neto: 88 anos e 7 meses de prisão
Fabrícia Farias: 61 anos e 11 meses de prisão
Mizaél Moreira da Silva: 19 anos e 6 meses de prisão
Sabrina Mikaelle Lacerda Lima: 26 anos de prisão
Arthur Barbosa da Silva: 5 anos e 11 meses de prisão
Flávia Farias Campos: 10 anos e 6 meses de prisão
Fernanda Farias Campos: 8 anos e 9 meses de prisão
Clélio Fernando Cabral do Ó: 19 anos de prisão
Gesana Rayane Silva: 14 anos e 6 meses de prisão
Deyverson Rocha Serafim: 5 anos de prisão
A investigação realizada pelo MPF na Braiscompany teve como foco uma movimentação financeira de R$ 2 bilhões em criptoativos. A operação resultou na emissão de dois mandados de prisão contra o empresário Antônio Neto e sua esposa, Fabrícia Farias Campos. Além disso, a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa. A primeira fase da operação também incluiu o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo.
Antônio Neto e Fabrícia estão foragidos desde fevereiro de 2023.
PB Agora