Paraíba, criança de 5 anos internada e abandonada pelos pais pede maconha
31 maio 2024 - Destaque / PolicialA paciente foi hospitalizada para fazer tratamento contra meningite e tuberculose há três meses e no decorrer das semanas teve seu quadro reestabelecido. Agora, a menina poderá receber alta, mas não tem para onde ir
Um criança de apenas 5 anos de idade que está internada no Complexo Pediátrico Arlinda Marques (CPAM) no bairro Jaguaribe, em João Pessoa, há cerca de 3 meses, não recebe visita dos pais há um bom tempo e segundo a unidade hospitalar, ela está prestes a receber alta médica e não tem para onde ir. A família é da cidade de Caaporã, Litoral Sul da Paraíba.
A paciente foi hospitalizada para fazer tratamento contra meningite e tuberculose. No decorrer das semanas ela teve seu quadro reestabelecido.
Conforme apurado pelo Portal Diário, a mãe esteve presente no momento em que a menina deu entrada na unidade, mas devido ao estado de vulnerabilidade social em que vive a família, ela não teria mais retornado para saber de sua filha. Outros parentes também não compareceram à unidade.
O hospital ressaltou que ampliou a equipe de enfermeiros para melhor atender à criança e também relatou que levou o caso ao Conselho Tutelar de Caaporã, bem como ao Ministério Público.
FATO LAMENTÁVEL
Um fato lamentável que foi presenciado pela equipe médica e que será investigado, foi de que em um determinado dia, a menina teria pedido para fazer uso de maconha.
NOTA DO HOSPITAL
O Complexo Pediátrico Arlinda Marques (CPAM) esclarece que a criança em questão deu entrada na unidade com um quadro grave de meningite por tuberculose e com tuberculose pulmonar. Apesar do quadro grave revertido, a paciente está em reabilitação de uma sequela neurológica e encontra-se sob os cuidados da unidade de Saúde. O CPAM ressalta que em relação a questão do abandono parental, já vem dialogando com o Conselho Tutelar e com o Ministério Público, por meio da promotoria do município de Caaporã.
A Direção do Complexo Pediátrico Arlinda Marques ressalta que ampliou a escala de enfermeiros e vem suprindo às necessidades da criança durante a internação, uma vez que não há responsáveis, ou parentes próximos, para acompanhá-la. Na próxima terça (4) está marcada uma audiência junto com Ministério Público e o Conselho Tutelar para tratar sobre o caso.