Presidente da Câmara de João Pessoa é afastado do cargo e terá que usar tornozeleira eletrônica, informa PF

18 out 2024 - Destaque / Policial / Política

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (18), duas operações nas cidades de João Pessoa e Cabedelo.

As duas ações visam investigar crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa.

JOÃO PESSOA – Na capital, a Polícia Federal deflagrou a Operação “Livre arbítrio”, com o cumprimento de sete Mandados de Busca e Apreensão, bem como medidas cautelares diversas da prisão, objetivando investigar a influência de facção criminosa no pleito municipal.

A investigação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO/PB.

Através de ameaças, controle de território e coação para o voto, os investigados teriam exercido influência no pleito eleitoral. Os crimes investigados são: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.

As diligências hoje realizadas visam obtenção de provas de materialidade e autoria que reforcem os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

De acordo com a assessoria da Polícia Federal da Paraíba, duas mulheres e um conselheiro tutelar que já foram alvos na operação Território Livre, estão novamente na mira da PF nesta nova ação policial.

O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, o vereador Dinho Dowsley (PSD), está entre os alvos. A PFPB informou que em sua residência foram cumpridos 3 mandados.

Várias medidas cautelares deferidas

A PF informou também que o vereador Dinho vai usar tornozeleira eletrônica para monitoramento das medidas impostas, dentre as quais a suspensão da função de vereador.

CABEDELO – A operação na Cidade Portuária cumpriu três Mandados de Busca e Apreensão, objetivando investigar a influência de facção criminosa no pleito municipal do município.

A investigação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO/PB.

Através de controle de território, os investigados teriam exercido influência no pleito eleitoral, praticando as condutas de constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto e outros que restarem comprovados.

Os crimes investigados são: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.

As diligências hoje realizadas visam obtenção de provas de materialidade e autoria que reforcem os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

A assessoria relatou que os mandados foram cumpridos no RH da prefeitura de Cabedelo e na Secretaria de Administração do município. Ainda conforme a PF, também houve buscas em residência, no entanto, não foi divulgado quem teria sido o alvo.