Operação Colosso, Polícia Civil prende executor de triplo homicídio em Santa Luzia
2 dez 2024 - Destaque / PolicialO suspeito, além de ser apontado como executor dos assassinatos, é considerado um dos líderes de organizações criminosas que atuavam na cidade, envolvidas em tráfico de drogas e outros crimes graves
A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Santa Luzia, efetuou nesta sexta-feira (29) a prisão do principal executor do triplo homicídio ocorrido na cidade de Santa Luzia, no Sertão do estado. A captura aconteceu por volta de meio dia em João Pessoa e é mais um desdobramento da Operação Colosso, que já resultou em 11 prisões relacionadas ao caso.
O preso, além de ser apontado como executor dos assassinatos, é considerado um dos líderes de organizações criminosas que atuavam na cidade, envolvidas em tráfico de drogas e outros crimes.
A operação, que combina esforços das polícias Civil e Militar da Paraíba com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), tem como objetivo desarticular a rede criminosa na região de Santa Luzia, que compõe a região metropolitana de Patos.
Com este, já foram presos 12 envolvidos, entre eles o chefe da facção criminosa e mandante do triplo homicídio. Ele foi abordado e preso pela PRF em um veículo de luxo quando se deslocava na BR-230, em Campina Grande, no dia 21 de novembro. Outras prisões ocorreram em Santa Luzia, na Paraíba, e nos estados de Pernambuco e Ceará.
O triplo homicídio
Na madrugada de 19 de setembro deste ano, criminosos arrombaram uma casa em Santa Luzia e atiraram contra três pessoas. Um jovem de 18 anos, identificado como Raniere Luiz Fernandes, e um adolescente de 15 anos, identificado como Renan Vitor Santos Andrade, morreram no local.
Um terceiro homem, identificado como Francisco Paulino Pinto Neto, foi socorrido para o Hospital Regional de Patos, mas faleceu cinco dias depois.
Sobre a operação
Com o lema “antes da força, a inteligência”, a Operação Colosso evidencia o uso de estratégias investigativas detalhadas para combater o crime organizado na região. A ação tem como foco não apenas punir os responsáveis, mas também desarticular completamente as estruturas que sustentam essas atividades criminosas.